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sábado, 6 de abril de 2013

Reportagem do Maranhão da Gente!


04 ABR 13
Por Lígia Teixeira
O blogue Maranhão Da Gente inicia hoje a série 20 anos de Roseana Sarney no poder.
Em outubro de 1994, Roseana Sarney elegeu-se governadora do Maranhão. Em outubro do ano que vem, portanto, a atual governadora completará 20 anos de controle do governo.
 De lá para cá, Roseana e o marido, Jorge Murad, só estiveram longe do comando do estado no último ano do José Reinaldo e nos  meses em que Jackson Lago foi governador, antes de ser retirado do poder para que a própria Roseana assumisse, em 2009.
Os 20 anos de Roseana Sarney no poder são simbólicos porque mostram que grupo Sarney impõe ao Maranhão um poderio com características dinásticas. Dos 50 anos de hegemonia do grupo do senador José Sarney no Maranhão, em quase metade deles, a filha dele esteve à frente do governo do estado.
Não há notícia na história recente da República de um controle familiar tão agressivo e longevo quanto o domínio do grupo Sarney.
Nos 20 anos de poder de Roseana, o Maranhão que dividia os índices mais graves de pobreza com o Piauí e o Ceará, ficou para trás. Enquanto Piauí e Ceará melhoraram significativamente, o Maranhão passou a ficar na última posição em todos os principais índices econômicos e sociais do país.
Situação inaceitável
No primeiro texto da série, o blogue relembra o projeto Salangô, um dos primeiros escândalos da Era Roseana.

Projeto Salangô renasce à sombra de um dos maiores escândalos do governo Roseana
Prefeitura de São Mateus pretende retomar o projeto Salangô. Durante o primeiro mandato de Roseana, 70 milhões foram desviados dos cofres públicos.
Prefeitura de São Mateus pretende retomar o projeto Salangô. Durante o primeiro mandato de Roseana, 70 milhões de reais foram desviados dos cofres públicos do estado e o projeto não saiu do papel
Nos próximos dias 5 e 6 de abril a prefeitura de São Mateus fará seminários para tentar revitalizar o projeto Salangô, de agricultura irrigada.
O projeto foi originalmente criado pelo governo do estado do Maranhão durante o primeiro mandato de Roseana Sarney.
Criado com o propósito de ser a salvação para centenas de pequenos agricultores maranhenses , em pouco tempo, o Salangô foi tomado pela corrupção. Dados colhidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público e pela Corregedoria Geral do Estado mostram que o rombo chegou à estrondosa quantia de quase 70 milhões de reais, valor liberado para o projeto.
A salvação transformou-se em pesadelo. Uma  extensa área do rio Mearim, calculada em 10 mil hectares, que deveria ser beneficiada com o projeto, não viu um tostão da dinheirama
 Sob Roseana pesa a acusação de ter lavado as mãos diante da corrupção operada dentro de seu governo. Mesmo no auge do escândalo, a governadora não  exonerou nenhum dos funcionários envolvidos e nem  determinou a abertura de procedimento administrativo.
 Jorge Murad, marido da governadora, além de secretário de Planejamento,  mantinha sob seu controle a Secretaria de Agricultura, a quem cabia a tarefa de efetuar os pagamentos durante a fase de implantação do projeto.
Jorge operou um esquema dentro da Secretaria que sugere a ação criminosa: A Secretaria de infra-estrutura fazia a  avaliação sequencial do cronograma de obras e atestava o cumprimento de obras inexistentes, mas não assinava nem carimbava. Jorge Murad,  batia o martelo e liberava o dinheiro.
Domingos Paes, presidente da FETAEMA, declarou a época  que os sindicatos de agricultores, filiados à Fetaema, travaram uma verdadeira batalha com o governo de Roseana Sarney para transformar o projeto Salangô em uma experiência de reforma agrária. Segundo ele, isso não foi possível porque a intenção inicial era beneficiar apenas os macro-agricultores. “Como não conseguiram, inviabilizaram o projeto, sumiram com tudo”, avaliou na época.
Com informações do Jornal Pequeno

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