Um sonho sonhado junto é uma realidade, queremos um Maranhão Livre!

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Liberdade, liberdade abra suas asas sobre Nós.

terça-feira, 30 de julho de 2013

MUITO A CORRIGIR !


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( IPEA) divulgou ontem os dados da pesquisa de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 2013, que tem como base os indicadores de população, saúde, educação, habitação, trabalho e renda. Apresentando como destaque no inicio do ranking a cidade de São Caetano no ABC Paulista e, na ponta da tabela com o pior IDHM do Brasil a cidade de Melgaço no Pará, apresentando o índice de ( 0, 418).. A nível nacional houve um avanço significativo, em todos as outras áreas, exceto a educação que muito embora tenha progredido, foi de forma tímida.
O Nordeste ainda é a região com o maior número de municípios que encontram-se na faixa de Baixo Desenvolvimento do IDHM, cerca de 61,3% de um total de 1.431 municípios, seguido pela região Norte que tem a outra parte cerca de 38,7% do mesmo montante de municípios, a mesma pesquisa já foi feita em outras ocasiões, nos anos de 1991 e 2000, sempre com um apoio da Organização das Nações Unidas.
A REALIDADE VITORINENSE.
Segundo os dados da pesquisa, o Maranhão como um todo precisa-se de um plano urgente de estratégia que tenha o intuito de revolucionar as suas formas de fazer políticas públicas, tendo em vista que o avanço desde da primeira pesquisa no ano de 1991, comparado coma a atual é muito tímido, o que demonstra  a fragilidade de como o desenvolvimento passa longe do Maranhão.
A cidade de Vitorino Freire, também demonstrar um avanço, principalmente na área da educação, mas precisa-se frisar que ainda é muito pequeno, os dados negativos ainda são os maiores destaques da pesquisa, tendo em vista que a posição do município a nível nacional e a nível estadual ainda é preocupante. A dimensão que mais cresceu tanto na pesquisa feita em 1991 como a executada no ano de 2010 foi a educação, tendo um crescimento de ( 0,239) em 2010 e cerca de ( 0, 130) no ano de 1991.
O IDHM  passou de 0,412 em 2000 para 0,570 em 2010, uma taxa de crescimento de 38, 35%.O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 26,87% entre 2000 e 2010.
EDUCAÇÃO
Analisando os dados da educação, os referentes a 2010 causam perplexidades, a população com faixa etária de 25 anos ou mais cerca de 41, 7% eram analfabetos, e isso depois de uma redução de 15, 87% em relação ao ano de 2000.  Entre os jovens de 15 a 17 anos,  cerca de 18,29% não estavam frequentando a escola, entre as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos esse percentual atingia cerca de 2, 70%. Fator também alarmante é que, mais de 65% da população com faixa etária de 18 anos ou mais não tem o ensino fundamental completo.
Entretanto temos algo de bom a celebrar. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 23,08% e no de período 1991 e 2000, 176,29%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 258,97% entre 2000 e 2010 e 103,99% entre 1991 e 2000. 

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 505,71% no período de 2000 a 2010 e 45,13% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 267,32% entre 2000 e 2010 e 61,78% entre 1991 e 2000.
RENDA
A renda per capita média de Vitorino Freire cresceu 98,26% nas últimas duas décadas, passando de R$134,01 em 1991 para R$162,31 em 2000 e R$265,69 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 21,12% no primeiro período e 63,69% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 52,86% em 1991 para 35,98% em 2000 e para 25,55% em 2010. 

A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,61 em 1991 para 0,57 em 2000 e para 0,57 em 2010.
Mais de 70% da população está vulnerável a pobreza e cerca de 19,90% da população feminina entre 15 e 17 anos já tiveram filhos.
TRABALHO

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 61,72% em 2000 para 58,12% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 6,79% em 2000 para 4,73% em 2010.

Desta forma nada surpreendente para quem conhece a realidade vitorinense, traça-se o perfil de nossa cidade, dados que apresentam o diagnóstico, a doença e o órgão vital social em que deve ser medicado, cabe a população exigir mudanças e acompanhar, fiscalizando tanto o legislativo quanto o executivo, aguardando por resultados que modifiquem o presente e o futuro vitorinense.

Fonte: IPEA 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

CARCARÁS VITORINENSES !

Dentro de um contexto político em que podemos identificar  apenas objetivos individuais de enriquecimento ilícito, Vitorino Freire  tem  sofrido drasticamente  nas ultimas décadas, não enxergar isso é fazer  vista grossa a problemas sociais que tem de forma acentuada atingido essa cidade com força preocupante. A educação é de longe o fator mais importante em qualquer lugar do mundo, em Vitorino não deveria ser diferente, entretanto os gestores municipais não estão nem um pouco compromissados com esse fator, me refiro a gestores no plural, pois englobo nesse horizonte, todos os que estiveram a frente do referido município nas últimas décadas, período de redemocratização e pós ditadura militar, onde a criação da nova Constituição da República, trouxe aos municípios uma autonomia e passaram a ter um papel fundamental no desenvolvimento do país.
Desde do final da década de 80 e início dos anos 90 até os dias atuais, estiveram a frente do poder executivo municipal de Vitorino Freire, um representante político integrante de um dos dois únicos grupos que dominam a política local, e que vulgarmente denominam-se  grupo Jacaré ou  Cururu, os cidadãos vitorinenses na sua maioria com raríssimas exceções, durante o período eleitoral dividem a cidade sobre a ótica dessas duas criações fictícias, alienados com promessas envolvem-se de tal maneira que como meros adolescentes apaixonados, ficam  cegos diante da  futura e cruel realidade que terão a enfrentar por escolhas mal feitas, tendo como critério apenas o calor da paixão platônica pelo seu grupo político.
No campo legislativo a situação não é diferente, sou Vitorinense e até o momento em que estava produzindo este texto, desconhecia algum projeto de lei criado por algum vereador vitorinense, que realmente teve grande contribuição para a melhoria da sociedade vitorinense como um todo, são mais de 60 anos de emancipação política, no entanto, há na atualidade frente a câmara legislativa dessa cidade, vereadores que já estão no seu terceiro, quarto e quinto mandato consecutivo, sem ter prestado com compromisso o seu papel de representante político, dessa população carente de projetos e atitudes verdadeiras, continuar votando por paixão, é perpetuar o atraso e condenar o município a  uma inércia no campo do desenvolvimento.
Cresci  presenciando um verdadeiro abandono da cidade por parte do poder público, hospitais mal equipados, escolas na zona urbana com pouca estrutura, na zona rural praticamente inexistiam, qualificação profissional, tema  proibido pelas bandas dessa região, saneamento básico, transporte escolar, emprego, esporte e lazer, eram desconhecido por todos, foi assim que fui crescendo e acreditando que o futuro seria diferente. Dentro dessa triste realidade, atravessamos os anos noventa, na minha querida e amada cidade, desde já sofrendo a cada ano, com as garras cravadas das criaturas advindas da dúbia mal criação, Cururu-Jacaré ou Jacaré-Cururu, no ceio vitorinense, que sugaram e continuam a sugar dia após dia, o futuro das gerações presentes e futuras, de crianças, jovens e adultos filhos de uma terra rica e ao mesmo tempo pobre, por desconhecer o seu real poder, sobrevivendo igualmente um animal abatido pelo seu predador, que sem pudor suga até a ultima gota de sangue de sua presa.
Entretanto, que predador seria tão maquiavélico? Para alguns, seria o Cururu, para outros  o Jacaré, mas todos estariam equivocados, o malvado sem coração, que almeja apenas engordar a sua conta bancária, passear em carros de luxo, comprar fazendas, colecionar imóveis na cidade local, na capital do estado e na capital federal, distribuir empregos municipais para seus seguidores, investir (desviar) dinheiro do setor público no setor  privado, triplicar seu patrimônio em poucos meses ou anos, proporcionar  educação da melhor qualidade aos seus filhos e aos filhos de uma meia dúzia de seus bajuladores, chama-se de CARCARÁ, vulgarmente conhecido como  Político.
Assim define em uma linda canção o saudoso poeta, cantor e compositor maranhense João do Vale, diz ele que “ Carcará, pega, mata e come, carcará não pode passar fome”. Não temos dúvida da fome dos carcarás vitorinenses, fome esta que consome todos os recursos públicos municipais que deveriam ser aplicados na sua plenitude, com o objetivo de promover o bem está geral da população, entretanto é direcionado a contas privadas que proporcionam verdadeiras regalias a famílias restritas que monopolizam o poder local, enquanto a sociedade a real detentora do dinheiro público, que paga seus impostos, sofre exageradamente a mercê da prestação de serviço público de péssima qualidade.

A história desse povo tão sofrido e altamente explorado, foi e continua a ser construída dessa forma, mudam-se as estações e as paisagens, mas os Carcarás continuam os mesmos, a insaciável vontade de consumir o dinheiro do povo em benefício próprio, é que parece ter aumentado, diferenciando apenas quanto a origem, tamanho ou idade do Carcará, pois quanto a espécie aparenta nunca ter mudado. Infelizmente  assim é a triste realidade vitorinense, uma sociedade órfão desde seu nascimento, e com padrastos malvados e sem coração, mentem quando dizem que atendem pelos nomes de Cururu ou  Jacaré, quando na verdade o seus verdadeiros nomes são Carcarás, que pegam o futuro vitorinense, “matam e comem”.